quarta-feira, 17 de maio de 2017

CULTURA NOS ESPAÇOS PÚBLICOS A CUSTO ZERO

Hoje o tema que nos leva a escrever poderá ser associado a “recordação”, “talento”, “música”, “momentos marcantes”, etc. E não estamos a falar do Got Talent, X-Factor nem do Ídolos, algo bem mais simples e discreto.

Quantos de nós já se depararam, em determinados espaços públicos, tais como, por exemplo, a zona de embarque dos Aeroportos, num piano por vezes solitário ou com futuros passageiros corajosos a “dar cartas” no teclado?! Pois bem, poderemos considerar que este acto do aeroporto ou de quem teve a ideia é de facto uma excelente ideia… Pense bem. Quem ouve ou quem toca, não irá ter mais tarde um acto de recordação? É bem provável!


A este movimento chamamos-lhe cultura a custo zero. Certo que o piano teve o seu custo mas a utilidade e o charme é tanto que rapidamente será amortizado.

Ninguém tem dúvida que a música tem a capacidade de nos levar para um imaginário incrível e totalmente emocional e se a pessoa que teve coragem de tocar for boa “temos um espetáculo” sem pagar bilhete, quanto mais não seja para aquele espetáculo em específico. Certo que pode gerar constrangimentos, mas quem é que tem a coragem de ter uma multidão a olhar para ele e gerar descontentamento? Certamente que quem se sentará para tocar piano será uma pessoa confiante e 100% solidária.

Hoje em dia, ter um consumidor culto poderá ser meio caminho andado para um posicionamento, para gerar procura ou simplesmente criar um momento bem passado, e não se esqueça, neste caso a custo zero!

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